Na reunião realizada ontem, dia 14, com o Sindieletro e demais sindicatos que negociam com a Cemig, o gerente de Relações Trabalhistas e Internas, Brunno Viana dos Santos Sant´Anna, anunciou a proposta da empresa de adiar para outubro o pagamento da PLR 2019, previsto para este mês de abril, conforme Acordo Coletivo Específico.
O Sindieletro, com os demais sindicatos, manifestou-se, primeiramente, sobre a postura da gestão da Cemig na condução do plano de contingenciamento ao Coronavírus, que não atende todas as medidas necessárias para a ampla proteção dos trabalhadores e trabalhadoras. O coordenador-geral do Sindieletro, Jefferson Silva, ressaltou que algumas atividades que poderiam ser reprogramadas estão sendo realizadas, como o serviço das equipes de Unidades de Consumidores, entre outras atividades. Essa situação, lembrou, continua expondo eletricitários ao risco de contaminação à Covid-19.
PLR
A Cemig alegou impacto financeiro com o Coronavírus para propor o adiamento do pagamento da PLR 2019, sem apresentar dados que comprovem os prejuízos. O Sindieletro questionou: qual o real impacto? E cobrou da Cemig informações e dados que mostrem a real dimensão dos impactos.
“Nós só teremos condição de dar o devido tratamento a essa proposta da Cemig com as informações e os dados em mãos. Caso contrário, o Sindicato entende que a PLR deve ser paga em abril”, afirmou Jefferson Silva. Ele lembrou que, nacionalmente, o que se discute são as medidas de emergência que garantam renda aos trabalhadores e ao povo. “É neste momento de pandemia que as famílias mais necessitam de uma renda mínima”, acrescentou.
O Sindieletro aguarda resposta da empresa sobre as informações e dados dos impactos da pandemia para a Cemig. “Continuamos com o diálogo para superar esse momento tão difícil, defendendo as medidas que garantam a proteção coletiva de todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras, proteção à vida e proteção econômica”, destacou.