Qual é o limite para a gestão da Cemig?



Qual é o limite para a gestão da Cemig?

Nesta sexta-feira (4), em mais uma reunião com propostas de potencial extremamente prejudicial aos beneficiários e de favorecimento das patrocinadoras, foi encerrada mais uma derrota às intenções perversas da Gestão Zema para com os beneficiários da Cemig Saúde.  

Dessa vez, as propostas derrotadas pelos conselheiros foram: a anulação da vontade dos beneficiários nas decisões na operadora de saúde através da implantação do voto de minerva (ou de qualidade) no Conselho Deliberativo; a proibição da participação de membros das entidades representativas dos beneficiários nos Conselhos e diretorias; e a diminuição do número de conselheiros – o que prejudicaria terrivelmente a defesa dos direitos dos beneficiários.  

Ao ser derrotada no absurdo pleito de não reajustar o valor de sua participação na Cemig Saúde, o que geraria um prejuízo em torno de 71 milhões para a operadora, a reação imediata da patrocinadora foi atacar a própria estrutura de decisões da Cemig Saúde. 

O desprezo pelas relações democráticas dessa gestão ofende o respeito aos acordos firmados e as conquistas dos eletricitários, efetivadas ao longo de décadas de lutas e enfrentamentos feitos contra esses gestores do capital.  

O poder de oposição dos representantes dos beneficiários aos desmandos das patrocinadoras é crucial para a manutenção da existência e continuidade da Cemig Saúde. Pautas derrotadas pelos eleitos, como a precarização do plano (através da retirada de mais de 200 procedimentos ofertados para além do rol da ANS), políticas de segregação da transparência na Cemig Saúde e renúncia de receitas, com possibilidade de prejuízos futuros suntuosos para os beneficiários, são decisões que teriam êxito se o tal voto de minerva, pleiteado hoje, tivesse efeitos dentro desta operadora de saúde.  

A responsabilidade dos representantes dos beneficiários tem fundamento nas quase 60 mil vidas defendidas por eles. A saúde dessas pessoas não pode ser colocada em jogo para beneficiar a gestão de um governador insensível à causa do povo mineiro! Romeu Zema valoriza os ricos acionistas em detrimento dos objetivos sociais e da responsabilidade com os acordos firmados – nestes, as empresas estatais deveriam ser exemplo. 

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