Os programas de governos dos candidatos do segundo turno a presidência da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro do partido PSL (Partido Social Liberal) e Fernando Haddad são bastantes diferentes. Um ponto dos programas que são diferentes é em relação ao que fazer com as empresas estatais.
O plano de governo de Fernando Haddad prevê suspender a política de privatização de “empresas estratégicas”, já Bolsonaro fala que “algumas estatais serão extintas, outras privatizadas e, em sua minoria, pelo caráter estratégico, serão preservadas”.
Saiba um pouco sobre o que os candidatos ao Planalto disseram sobre privatização de empresas estatais.
Fernando Haddad
O programa de governo do candidato petista Fernando Haddad fala que pretende “suspender a política de privatização de empresas estratégicas para o desenvolvimento nacional e a venda de terras, água e recursos naturais para estrangeiros”.
Haddad não pretende privatizar a Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Embrapa. O candidato afirma que essas empresas são “estratégicas para o desenvolvimento e não serão privatizadas de jeito nenhum”.
Jair Bolsonaro
O candidato pretende vender ativos públicos com o correspondente resgate da dívida mobiliária federal, ou seja, para abater a dívida pública. Sobre a questão colocada Bolsonaro disse o seguinte:
“Estimamos reduzir em 20% o volume da dívida por meio de privatizações, concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos em instituições financeiras oficiais que hoje são utilizados sem um benefício claro à população brasileira. Algumas estatais serão extintas, outras privatizadas e, em sua minoria, pelo caráter estratégico, serão preservadas”
Sobre a privatização da Eletrobras, Bolsonaro tem mudado de opinião conforme a circunstância e o público a que se dirige.
Fonte: FNU/CUT