A categoria eletricitária assimilou muito bem o que a proposta da gestão da Cemig e do Governo Pimentel representa: retirada de direitos e a extrema insegurança para todos os trabalhadores e trabalhadoras com a recusa da empresa de incluir no nosso ACT uma cláusula de proteção contra a Reforma Trabalhista.
Por isso, as assembleias estão rejeitando massivamente a proposta da Cemig, considerando o óbvio: ela representa um verdadeiro assalto contra os trabalhadores e trabalhadoras. Hoje, 17, restando poucas assembleias a serem realizadas, é praticamente unânime a rejeição!
Avaliando a proposição da empresa, até a forma como foi entregue diz muito sobre o seu teor. Enviada por e-mail, na calada da noite do último dia 10, o documento veio cercado de obscurantismo e má fé, mostrando que tudo foi pensado para tentar arrancar, na base da pressão, os direitos da categoria eletricitária.
Alguns sindicatos compactuaram com o jogo sujo da gestão da Cemig e assinaram ACT sem sequer ouvir a categoria. E o pior, concordando com itens absurdos como a mudança da redação da Cláusula 55 e sem nenhuma garantia contra à Reforma Trabalhista.
Entretanto, em muitos locais, a unificação veio pela base. Em Juiz de Fora, mesmo com pressão de gerentes e do próprio Sindicato da região, os trabalhadores disseram não à proposta da Cemig. Confira abaixo uma síntese do absurdo: