A privatização de companhias estaduais como a Cemig e a Copasa foi tema de pronunciamentos de parlamentares durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (7/11/19). O deputado Doutor Jean Freire (PT) argumentou que a privatização, ao contrário do que muitos acreditam, não faz o preço dos serviços caírem, mas sim a qualidade. Em aparte ao seu pronunciamento, o deputado Guilherme da Cunha (Novo) disse que um mercado livre privilegia a escolha do cidadão e apenas as boas empresas conseguem sobreviver.
Também se posicionou a favor da privatização o deputado Bartô (Novo), para o qual a concorrência pelos consumidores estabelece uma competição meritocrática, o que não acontece no caso de empresas públicas. “Além disso, elas possuem ambiente propício à corrupção”, afirmou.
O deputado Raul Belém (PSC) não foi convencido pela narrativa de que a Cemig seria “péssima” por não ter condições de investir. “Está entre as sete empresas do mundo em geração de energia. E é nossa, do Estado. Até o momento, o debate está só no campo ideológico. Não vi nada que me convencesse dentro da lógica e das estatísticas”, declarou.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT) relatou audiência da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, presidida por ela, que tratou do plano de atendimento a matrículas nas escolas estaduais para o ano que vem. Ela criticou a decisão do governo do estado, que surpreendeu algumas comunidades com o fechamento de vagas da 1ª à 5ª série em escolas estaduais. “Peço que as diretoras coloquem no plano de atendimento a real necessidade de suas escolas, para que o Estado reveja esse absurdo”, disse.
Fonte: Portal ALMG