Privatização da Eletrobras: Eletricitários protestam até 13 de junho



Privatização da Eletrobras: Eletricitários protestam até 13 de junho

Desta a segunda (30/5) até dia 13 de junho, eletricitários de todo o país fazem mobilizações nas redes sociais convocando para grande ato contra a venda da Eletrobras, que é ruim para o povo e para o país

Apesar de comprovados os riscos de alta de preços das contas de luz para os brasileiros e do valor pífio de venda, a privatização da Eletrobras foi marcada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para o dia 13 de junho. Nesta data, as ações da empresa poderão ser vendidas ao mercado financeiro. O governo que detém hoje 75% das ações quer ficar apenas com 45% delas, perdendo assim o controle acionário da estatal. Ou seja, a maioria ficará com a iniciativa privada que só tem um objetivo, que é o lucro. O serviço pode – e deve – piorar, mas os lucros nunca vão cair.

Para tentar impedir que essa tragédia anunciada se concretize, os eletricitários estão organizando diversas manifestações nas redes sociais, desde a manhã desta segunda-feira (30), até o dia 13 de junho, quando será realizado um grande Ato Nacional em Defesa da Eletrobras Pública. O horário e o local ainda vão ser definidos pelos organizadores.

Confira no quadro abaixo

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Apesar da pressa do governo em vender a Eletrobras preço de banana existem alguns recursos que os eletricitários estão usando para lutar contrar. Um dele é denunciar junto à SEC dos Estados Unidos – equivalente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil, que a venda poderá resultar em prejuízos aos seus acionistas.

População perde com venda da Eletrobras

Os prejuízos bilionários ao país com a venda da empresa pública, que é lucrativa, já foram destacados pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rego, que em seu voto contrário disse que a estatal estava sendo vendida a preço de banana e com interesses escusos.

Os eletricitários avaliam que a Eletrobras vale R$ 400 bilhões enquanto o governo quer vender por R$ 67 bilhões.

O PortalCUT também destacou em diversas outras reportagens que a população brasileira vai pagar mais caro pela conta de luz e com qualidade de serviços ruins, como já vem sendo feito em diversos estados que privatizaram suas empresas de energia. Um exemplo da tragédia é o apagão que ocorreu no Amapá, em quem teve de resolver o problema foram os trabalhadores da Eletrobras.

 

A maioria dos brasileiros e brasileiras sabem que vão arcar com os prejuízos bilionários da privatização e se manifestou contrária à entrega do patrimônio público ao mercado financeiro.

Fonte: Portal CUT

 

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