A oposição criticou a tentativa de acelerar a tramitação da matéria. Afirma que o regimento só permite deliberação de propostas que estão na pauta há 2 dias.
Na 3ª feira (6.jun), o texto foi aprovado no início da noite. Levou 8 horas para ser apreciado na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
Sem consenso, o governo concordou em adiar a apreciação da matéria na CAS, desde que fossem garantidos prazos mais breves para apreciação na última comissão por onde passará, a CCJ (Constituição e Justiça).
Pelo acordo, o calendário ficou o seguinte:
13.jun – leitura do relatório na CAS;
20.jun – votação do parecer na CAS;
21.jun – leitura do texto na CCJ;
28.jun – votação do relatório na CCJ;
a partir de 28.jun – texto pronto para votação no plenário do Senado.
Plenário
O governo e oposição tentam dar ar de vitória ao acordo. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nas redes sociais (imagem no fim deste post) que a reforma trabalhista estará pronta para ser votada no plenário no dia 28 de junho.
A oposição afirmou que não há acordo para que a matéria entre na ordem do dia do plenário. Paulo Paim (PT-RS) comemorou o adiamento da leitura: “Com mais uma semana, a população pode ir pressionando os senadores e vendo que esse monstro construído pela Câmara pode ser rejeitado”.
A decisão sobre incluir a reforma na ordem do dia caberá ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), aliado de Michel Temer.