Parlamentares que acompanham a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar contratos da Cemig acreditam que, pelos depoimentos e provas apresentadas até o momento, seria possível concluir pelo indiciamento do presidente Reynaldo Passanezi, claro, ao fim das apurações. Citam contratos firmados sem licitação, diretores que relataram pressões, dentre outras possíveis irregularidades.
Nos bastidores, o govermo de Minas está cada vez mais trabalhando para se distanciar do tema, pensando nas eleições de 2022. Daí, Passanezi corre o risco de ser "abandonado".
Do outro lado, a Cemig acredita que o julgamento na Assembleia será político e teme que os diretores que hoje denunciam as possíveis irregularidades sejam "vitimizados". É que, para a Companhia, os servidores é que são suspeitos, por isso, três deles chegaram a danificar equipamentos funcionais.
Entre fatos e versões, a Cemig terá muito trabalho para explicar os contratos sem licitação e, principalmente, a interferência do Partido Novo na empresa.
Fonte: O Tempo