Portarias fechadas

Na grande mídia a direção da Cemig usa o discurso de aproximar dos eletricitários. Mas na Sede da empresa as portas continuam fechadas para os trabalhadores.

No último boletim empresarial Linha Viva, edição número 94, a direção da Cemig tentou justificar o fechamento da portaria da Sede e a consequente mudança da entrada dos trabalhadores para a rua Alvarenga Peixoto. A empresa argumenta que o motivo do fechamento é a obra de adaptações para evacuação correta do local e para a segurança do prédio.

Para o Sindieletro, a verdade é que a direção da Cemig montou uma verdadeira operação de guerra contra o movimento legítimo dos trabalhadores da Cemig Serviços que, no período de 10 a 19 de setembro ocuparam a Sede. Em repressão, a empresa fechou as portarias principais da Sede e levantou uma verdadeira trincheira entre a empresa e os eletricitários.

O Sindieletro avalia ser inaceitável a postura da Cemig com os trabalhadores. “É um absurdo que a empresa simplesmente feche suas portas, desloque trabalhadores e prejudique a entrada e saída do expediente sem dar justificativa plausível ou prazo para solução. O Sindicato cobra direção da Cemig a resolução imediata do problema”, destaca o coordenador geral do Sindicato, Jairo Nogueira Filho.