Durante o mandato 2015-2018, o Sindieletro realizou um grande debate com a categoria sobre a política de provimentos na casa. Conquistamos seleção interna, concurso público e um programa de mobilidade para que os trabalhadores pudessem migrar entre postos de trabalho, adequando sua formação profissional e outros interesses com as necessidades de diversos setores na empresa.
Mesmo com muita limitação, a disponibilização de vagas na seleção interna e no concurso público foi conquistada, fruto da luta do Sindieletro e da categoria. O programa de mobilidade, no entanto, foi apropriado por parte da gestão da empresa para fazer política de diferenciação entre os trabalhadores da Cemig – o acesso à mobilidade foi garantido apenas aos eleitos por parte dos gestores, não pelos critérios estabelecidos pelo próprio programa.
Denúncias apontam que a política de mobilidade tem excluído trabalhadores que se inscreveram no programa, mesmo aqueles que atendem todos os critérios previstos. Para piorar a situação, os trabalhadores são assediados quando questionam os motivos de tal decisão. O cerceamento da indagação dos trabalhadores demonstra quão autoritária e desgastante está a relação entre a gestão privatista do governador Romeu Zema e os funcionários.
O Sindieletro repudia veementemente a postura da gestão da empresa e afirma: vamos tratar a questão em âmbito interno com a Cemig e atuar junto ao Ministério Público do Trabalho e à Comissão do Trabalho, na ALMG. Relembramos, também, que já temos uma série de requerimentos referentes aos problemas nas relações trabalhistas na Cemig, através dos mandatos dos deputados estaduais Betão e Beatriz Cerqueira. Estamos atentos e atuantes. Nossa luta continua!