PM RESPONDE A ATO DAS MULHERES COM BOMBAS E TIROS DE BORRACHA

Nesta manhã de quinta-feira, 14, A polícia atacou as mulheres que denunciavam, em ato, os crimes da Vale em Brumadinho e que pediam por justiça para Marielle Franco. De acordo com o MAM, a polícia agiu com truculência desde o início do protesto, apreendendo as pequenas cruzes de madeira que as manifestantes levavam para uma homenagem aos mortos de Brumadinho. Os policiais desferiram as bombas e tiros com objetivo de liberar a passagem para o trem de minério.

Neste momento (10:10), são 11 pessoas feridas: 10 mulheres e um homem. As vítimas estão no Hospital Municipal de Sarzedo. Cinco mulheres tiveram ferimentos leves e outras cinco ferimentos mais graves. Fotos: Joyce Fonseca

Leia abaixo matéria com informações sobre o ato desta quinta

Um ano sem Marielle, um mês do crime de Brumadonho

Nesta quinta-feira (14) completa-se 1 ano do assassinato de Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes. A vereadora eleita pela cidade do Rio de Janeiro, brutalmente assassinada na capital fluminense, virou referência de luta e resistência em defesa dos direitos humanos em todo o mundo. E no dia 25 vai completar um mês do crime da Vale em Brumadinho

Por isso, milhares de pessoas saem às ruas neste 14 de março para exigir respostas sobre o crime que tirou a vida de Marielle, punição para o crime da Vale,  e reforçar suas bandeiras de luta. Embora as investigações tenham apontado na última terça-feira (12) dois suspeitos pela execução da vereadora e de seu motorista, movimentos e organizações de direitos humanos consideram o desfecho insuficiente, já que a questão central ainda não foi respondida: quem mandou matar Marielle?

As mobilizações desta quinta fazem parte da jornada que começou no 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Além de pedirem justiça para este caso, as ações também denunciam os retrocessos políticos, sociais e econômicos representados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).