Na reunião de hoje, segunda-feira (21/12), sobre a PLR, os negociadores da Cemig apresentaram o que chamaram de “alinhamentos” para a construção de uma nova proposta de PLR. Traduzindo... o que apresentaram, de forma bem dissimulada em um PowerPoint, foi o que a direção entende: O programa precisa ser acordado até 30/12/2020, para que os trabalhadores tenham metas e indicadores a serem perseguidos já no início do ano que vem e que os indicadores específicos (até o nível de gerência) são importantíssimos para o alcance dos objetivos estratégicos da empresa.
Eles também disseram que vinham no intuito de discutir os gatilhos, o indicador QRT e o DEC. No desenvolver da reunião, disseram que estavam prontos a trocar o QRT pelo IASC, cuja meta seria estar entre as três melhores avaliadas em seu grupo de empresas pesquisadas.
Disseram ainda ser possível retirar um dos três gatilhos da proposta, o gatilho de 70% dos indicadores corporativos...No mais, entendiam que a nova proposta, provavelmente não avançaria em outros pontos...
Mais uma vez, os representantes dos trabalhadores fizeram duras críticas a uma possível proposta nesses moldes, que não leva em conta todo o debate e argumentação apresentada pelos trabalhadores em todas as reuniões passadas.
Criticamos também essa postura de confrontar e enrolar os trabalhadores ao afirmarem que a direção entende que o acordo deve ser assinado ainda este ano. Mas vieram para mais uma reunião, hoje, sem a proposta e sem uma data provável para apresentá-la. Disseram que vão apresentar os indicadores e metas específicos no dia 30/12/2020, e, então, questionamos: Se estavam com a ideia de colocar esses indicadores, por que não os definiram, juntamente com suas metas, ao longo do ano, e os apresentaram junto com a primeira proposta? Por que apresentar a proposta tão perto do fim do prazo que eles entendem como final?
Se argumentam que os trabalhadores precisam começar 2021 em busca de alcançar os indicadores e respectivas metas desde o início do ano, por que insistem em indicadores e metas ocultas, sejam corporativos ou específicos?
A resposta é uma só: Apostam no confronto e enrolação. Insistimos que nossa resposta virá em forma de muita LUTA em defesa de nossos direitos e de uma PLR justa.
Sigamos em Luta!!!