PLR 2022: nosso repúdio à postura revanchista e mesquinha da gestão Zema na Cemig



PLR 2022: nosso repúdio à postura revanchista e mesquinha da gestão Zema na Cemig

O Sindieletro, mais uma vez, repudia a postura da gestão Zema na Cemig por não acatar o resultado das assembleias que aprovaram a proposta de PLR 2022 para as bases do Sindieletro, Sindicato dos Eletricitários de Juiz de Fora e Sintec.  Agora, com o anúncio realizado na quinta-feira Santa (não concedida como feriado), de antecipar o pagamento da PLR para parte dos trabalhadores e trabalhadoras, fica mais evidente o descompromisso dessa gestão com os trabalhadores e com o clima interno na empresa. A gestão Zema na Cemig está construindo um ambiente de terra arrasada na relação trabalhista.

Enquanto isso, a gestão Zema na Cemig, que ainda não tomou providências em relação aos indiciados na CPI da Cemig, privilegia o presidente Reynaldo Passanezi, os diretores, superintendentes e gerentes com alta remuneração variável. Quanto a alta cúpula do Zema na Cemig vai receber esse ano? Segundo o formulário de referência 2022 versão 9, o bônus previsto para a diretoria estatutária é de R$3.863.714. Como são 7 diretores, a média de recebimento por pessoa ficou em cerca de R$551.959.

Para o Sindieletro, a intenção dos gestores é prejudicar as nossas medidas jurídicas para obrigar a Cemig a pagar a PLR para todos. Continuamos cobrando a PLR para todos os eletricitários e eletricitárias. Medidas jurídicas e medidas extrajudiciais cabíveis contra a discriminação no pagamento da Participação nos Lucros estão sendo tomadas em relação à PLR 2022. Na ação de 2017, questionamos a legalidade do pagamento discriminatório a título de PLR para garantir tratamento isonômico a todos os eletricitários representados, de modo a evitar fraudes, inclusive, com impactos previdenciários e tributários, e reflexos no contrato de trabalho.

Segundo o assessor jurídico do Sindicato, Flávio Roesberg, a gestão da Cemig assumiu uma prática ilegal e discriminatória em relação à PLR 2022 e vai responder por isso na Justiça. Roesberg lembrou que a categoria eletricitária contribuiu para o resultado positivo do lucro da Cemig e, agora, deve receber a PLR por essa contribuição, já que aprovou a proposta no prazo legal estabelecido pela legislação da Participação nos Lucros e Resultados.

Além da conduta ilegal e discriminatória, afirma Flávio, a gestão da Cemig mostra uma prática antissindical na medida que busca fragmentar e enfraquecer a representação dos trabalhadores ao rejeitar o resultado das assembleias.

Cemig: esse “trem” é nosso!

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