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Enquanto a falácia da Cemig continua, nossa greve segue firme. Não vamos recuar!

Novamente a empresa frustrou as expectativas da categoria na reunião de negociação da PLR realizada ontem (26). Apesar do discurso de valorização e reconhecimento dos trabalhadores, a direção da Cemig mantém a mesma lógica da proporcionalidade na distribuição dos lucros baseada na remuneração, o que privilegia os altos salários.

Os representantes da empresa não apresentaram nada novo e insistiram com a falácia de que a proposta da Cemig é justa.

Nem é preciso forçar a memória para constatar o que todos os eletricitários sabem na ponta da língua. Esta é a pior proposta de
PLR de todos os tempos, uma vergonha, principalmente vinda de uma diretoria que prometia mudanças profundas na Cemig. O montante é reduzido à metade e a distribuição é 100% proporcional. E ainda querem impor esse prejuízo por quatro anos.

Uma conquista histórica

A Participação nos lucros e resultados foi conquistada pela categoria em 1995, depois de muita luta e até greve de fome. Em 1997 os trabalhadores da Cemig foram os primeiros eletricitários do país a receber PLR. Em 1999, no governo Itamar Franco, a empresa reconheceu o esforço dos trabalhadores e a distribuição dos lucros e resultados foi totalmente linear.

Mas, a partir daí, o que se viu foi a apropriação de um direito e o aumento da desigualdade e concentração de renda na Cemig, durante
os governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia. Gerentes, superintendentes e diretores nunca receberam tanto dinheiro. A política anunciada pelos tucanos era de reduzir o salário fixo e aumentar a remuneração variável. Ao que parece, a gestão petista pretende seguir a cartilha tucana.

HORA DE VIRAR O JOGO

A opção de mudar o governo trazia para os trabalhadores a expectativa de mudanças, inclusive na PLR, mas, na prática, a atual gestão está propondo é reduzir o salário variável e também o fixo.

Os eletricitários já disseram não a essa proposta da Cemig e não aceitam a desculpa de crise financeira para reduzir salários e cortar conquistas.

A empresa continua sonegando informações importantes para o debate com a desculpa de que são sigilosas, mas o fato é que o lucro não diminuiu e que a proposta representa é um enorme prejuízo, em especial para os trabalhadores que recebem os menores salários. Por isso, mais do que nunca, queremos uma PLR justa e linear!

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