Plebiscito sobre a tarifa de energia vai até domingo



Plebiscito sobre a tarifa de energia vai até domingo

Devido ao grande sucesso da campanha, o prazo para a votação no Plebiscito Popular pela Redução da Tarifa de Energia foi prorrogado até o dia 3 de novembro, domingo. As assinaturas e o resultado da consulta serão entregues ao governo do Estado e às entidades que lutam pela redução dos preços da energia em Minas.“O plebiscito já atingiu mais de 300 cidades do Estado e a tendência é aumentar ainda mais a adesão à campanha”, avalia o secretário-geral da CUT/MG e coordenador-geral do Sindieletro-MG, Jairo Nogueira Filho.

Qualquer pessoa pode colaborar com a consulta colhendo votos na família, no trabalho, escola, igreja ou comunidade. O material para a votação pode ser obtido na Sede do Sindieletro (Rua Mucuri, 271), pelo blog plebiscitopopularmg.wordpress.com ou ser solicitado à secretaria do plebiscito pelo e-mail plebiscitopopularmg@gmail.com.

Em Belo Horizonte, há urnas na Praça Sete, na Praça da Estação, na PUC Minas, Universidade Federal de Minas Gerais (Centro e Pampulha) e em vários sindicados. Já as urnas volantes passarão pelo Barreiro e pelas regionais Leste, Oeste, Noroeste, Venda Nova e Centro. Para participar basta ter título de eleitor e levar um documento de identificação.

O que é o plebiscito

O Plebiscito Popular pela Redução da Tarifa de Energia Elétrica começou no último dia 19. A população mineira está sendo consultada a respeito da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Nas cédulas de votação, elaboradas por cerca de 100 organizações sociais, são apresentadas duas perguntas: "Você concorda que o governo de MG deve reduzir o ICMS, que representa 42% da conta de luz, para 14% (como é em São Paulo e no Distrito Federal)? Você concorda que a Cemig deve reduzir em 50% (no mínimo) a tarifa de energia para o povo de MG?”.

Segundo levantamento feito pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG), com os tributos que incidem sobre a tarifa de energia, a conta de luz dos mineiros sofre um acréscimo de 68%. Desse valor, 46,75% corresponde ao ICMS do Estado. Além disso, o plebiscito discute ainda o montante repassado pela Cemig aos acionistas, que nos últimos dez anos somam R$ 16 bilhões.

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