Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia apoia greve dos trabalhadores da PBio



Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia apoia greve dos trabalhadores da PBio

A Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia (POCAE) manifesta todo o seu apoio e solidariedade à greve dos/as trabalhadores/as petroleiros/as da PBio -  Petrobras Biocombustíveis. A greve, por tempo indeterminado, foi deflagrada no dia 20 de maio, paralisando as atividades nas usinas de Candeias (BA), Montes Claros (MG) e na sede administrativa da subsidiária no Rio de Janeiro. O objetivo da greve é barrar a privatização da PBio, anuciada em julho de 2020, e garantir o emprego e os direitos dos/as trabalhadores/as dessas unidades.

A PBio, fundada em 2008, é uma das maiores produtoras de biocombustíveis do país, produzindo biodiesel a partir da produção da agricultura familiar de oleaginosas, gordura animal e óleos residuais. É uma empresa estratégica, que possibilitou a diversificação produtiva da Petrobras e executa uma política nacional de transição energética, produzindo energia por outros meios que não a de origem fóssil, uma tendência em todo mundo. A PBio representa a construção de um futuro que prioriza e concilia o desenvolvimento social com a responsabilidade ambiental.

O Governo Bolsonaro, neste momento grave de crises sanitária, econômica e ambiental, invés de insistir na privatização das empresas públicas deveria priorizar a efetivação da vacinação, do auxílio emergencial e outras medidas que garantam dignidade ao povo e contribuam para a construção de um futuro justo e melhor, social e ecologicamente. A venda da PBio é mais um dos crimes de Bolsonaro contra a soberania nacional, é um processo de saqueio e pilhagem de patrimônio público e só beneficiará os grupos privados que dão sustentação ao governo.

Com isso, a POCAE expressa toda solidariedade e apoio aos/às petroleiros/as em greve e convoca todas as organizações da classe trabalhadora brasileira a se mobilizarem contra os ataques aos direitos trabalhistas a ao entreguismo de Bolsonaro, que neste momento vende a preço de banana empresas estratégicas para o país, como as refinarias e subsidiárias da Petrobras e também a Eletrobras.

Devemos seguir mobilizados para que estas empresas sejam 100% públicas, e que cumpram seu papel de impulsionar a construção de um futuro com soberania e um desenvolvimento justo, com destinação de recursos para a saúde, educação, ciência, tecnologia, incentivo a alternativas energéticas, emprego e direitos pro povo brasileiro.

Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia

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