PDVP da Cemig traz ilegalidades e fere a boa fé das negociações coletivas



PDVP da Cemig traz ilegalidades e fere a boa fé das negociações coletivas

Atenção, trabalhadores e trabalhadoras! O PDVP lançado pela Cemig nesta semana traz a ilegalidade de propor, inclusive para base do Sindieletro, a quitação plena dos direitos trabalhistas para os eletricitários (as) que aderirem ao programa.

Lembramos que no Acordo Coletivo fechado pelo Sindieletro não existe a cláusula de quitação plena de direitos e muito menos a previsão de Plano de Desligamento, ao contrário do ACT assinado por outras entidades, inclusive sem o consentimento prévio dos trabalhadores.

A diretoria da empresa sabe que o PDVP, dessa forma, foi amplamente rejeitado pela categoria após intenso debate do Sindieletro com a gestão da Companhia e com membros do Governo do Estado. Por isso, com a decisão desta semana, a gestão da Cemig fere, inclusive, a boa fé do que foi negociado no Acordo Coletivo 2017/2018.

Na avaliação do Sindieletro, a gestão da Cemig ainda fere seu próprio código de ética ao praticar um ato sem motivação idônea. Por isso, comunicamos aos trabalhadores (as) que o Sindicato irá procurar urgentemente a empresa e cobrar a correção imediata do erro. Caso contrário, iremos tomar as medidas judiciais cabíveis.

Fique atento! Quem assinar a proposta da Cemig da forma como está redigida,poderá incorrer na quitação plena dos direitos trabalhistas.

Por fim, ressaltamos que a postura da Diretoria da Cemig e do Governo Pimentel reforçamo caráter neoliberal da gestão da empresa e a opção do Governo do Estado de tratar os trabalhadores (as) como inimigos, tentando impor prejuízos à categoria, inclusivecom práticas ilegais.

Sindieletro alertou sobre as intenções da Cemig

Durante a Campanha Salarial 2017/2018, o Sindieletro fez o debate e alertou, diversas vezes, que a intenção da gestão da Cemig era reduzir o passivo trabalhista da empresa atacando os direitos da categoria.

Mesmo assim, muitas entidades caíram no conto do vigário da Cemige assinaram Acordo com retirada de direitos. Especificamente, com a nefasta cláusula da quitação plena dos DIREITOS devidos pela Companhia à categoria.

Nesse sentido, é ultrajante observar a mesma gestão que nega políticas de RH eficientes, justas e transparentes, tentar corrigir seus erros à base da “canetada”, fugindo de suas responsabilidades com a categoria e o pior, com a anuência de algumas entidades.

Por isso, trabalhador (a), fique atento para quem representa e luta, de verdade, pelos seus direitos. Representação sindical é coisa séria. Em tempos de golpe e de ataques aos direitos do povo e da classe trabalhadora, devemos, acima de tudo, permanecer unidos para combater os ataques aos nossos direitos.

item-0
item-1
item-2
item-3