A Cemig vem elaborando o seu PCR, de cima para baixo. Para isso contratou uma consultoria – a Rhumos - que utiliza uma metodologia de construção do plano decidida somente pela diretoria da empresa, sem a participação dos sindicatos.
Até hoje foram feitas apenas duas reuniões para debater o tema. A Cemig, através do superintendente de RH, Luiz Augusto Barcelos, chamou o Sindieletro somente para explicar a metodologia de construção do PCR.
Dois consultores da Rhumos fizeram apresentações em Powerpoint para descrever os cargos e como se dimensiona o quadro de pessoal e de carreiras, mas não trouxeram nada de novo e nem o debate foi aberto. Por isso, consideramos que a negociação sobre a elaboração e a implantação do PCR ainda não começou.
A estatal até o momento não apresentou nenhuma proposta concreta para os sindicatos e, mesmo assim, afirma que vai implementar o PCR em outubro deste ano.
O Sindieletro não teve e não tem nenhuma participação nesse processo e reafirma que o PCR na empresa continua uma “caixa preta”.
Vamos continuar na luta e esperar as próximas reuniões para insistir na cobrança de transparência e democracia no plano.