Participe de audiência pública sobre o desmonte da UniverCemig pela gestão Zema



Participe de audiência pública sobre o desmonte da UniverCemig pela gestão Zema

Na próxima quinta-feira (01/12), a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizará uma audiência pública, a partir das 13h30, para analisar e votar o relatório da visita técnica feita na UniverCemig em agosto, após denúncia do Sindieletro. A reunião pública ocorrerá na ALMG.

O Sindieletro convida a categoria eletricitária ativa e aposentada para participar e fortalecer a nossa luta em defesa da Cemig, contra o desmonte e a precarização que a gestão Zema promove na tentativa de privatizar a empresa.

Relembre: Comissão da ALMG encontrou uma situação de extrema precarização na UniverCemig

Após denúncia encaminhada pelo Sindieletro e a pedido do deputado Betão (PT), a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da ALMG fez uma visita técnica e de fiscalização na UniverCemig (antiga Escolinha de Sete Lagoas), no início de agosto. A gestão de Zema na Cemig tentou impedir a entrada dos membros da Comissão e de diretores do Sindicato nas instalações, mas não conseguiu.

O cenário encontrado na UniverCemig confirmou toda a denúncia do Sindieletro: uma situação de extrema precarização e desmonte.

Prédios inteiros estavam fechados, vários deles com as paredes mofadas, vidros quebrados nas janelas e equipamentos abandonados. A caixa d´água de grande porte apresentava infiltração, com vazamento contínuo. Alojamentos que antes hospedavam os alunos estavam desativados e o refeitório, recentemente reformado, encontrava-se fechado.

Uma das oficinas, de mecânica, estava trancada, mas os visitantes viram,  através dos vidros, móveis, armários e equipamentos empoeirados,  empilhados e abandonados.

Vários são os espaços de sala de aula, porém, a Comissão encontrou somente uma turma de alunos. Laboratórios, embora conservados, funcionavam aquém da sua capacidade.

Constatou-se também que o quadro de instrutores foi reduzido de 60 para 12 professores. E a média de aluno caiu de 600 para 100.

Durante a visita, o coordenador-geral do Sindieletro, Emerson Andrada, chamou a atenção da Comissão para um galpão fechado, que estaria abandonado, abrigando equipamentos de simulação de uma usina de geração de energia hidrelétrica.

Segundo ele, trata-se de um projeto abandonado e de dinheiro jogado fora, apesar de sua importância por permitir treinamento amplo, tornando o aluno apto a trabalhar com as mais diversas tecnologias disponíveis no mercado, independentemente das empresas fornecedoras dos equipamentos.

O deputado Betão destacou, após a visita, que foram constatadas as denúncias que recebeu do Sindieletro.  “É visível o descompromisso com a universidade e o sucateamento desta que é a maior escola da América Latina”, afirmou. Ainda segundo Betão, o processo de desmonte e abandono verificado no local atenderia a uma tentativa do governo de privatização também da escola.

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