Pare de mentir, Zema! Pare de desdenhar da Cemig!



Pare de mentir, Zema! Pare de desdenhar da Cemig!

O governador Romeu Zema voltou a desdenhar da Cemig e de seus trabalhadores com o mesmo discurso contraditório e desrespeitoso. Ao lado de banqueiros e do governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ele detonou a Cemig e, por tabela, a categoria eletricitária e a própria diretoria da empresa que, aliás, foi nomeada por Zema. Seu mais novo ataque ocorreu durante a 20ª Conferência Anual do Santander, realizada no último dia 12.


Em matérias divulgadas nesta terça, 13, nos sites da Rádio Itatiaia e do jornal O Tempo, Zema destilou mentiras e, desta vez, as críticas foram sobre os obstáculos para a ligação das fotovoltaicas nas redes da Cemig. Ele criticou a “dificuldade imposta pela empresa” e ainda disse que a companhia “se esqueceu do motivo de sua existência”.
A direção do Sindicato repudia a postura de Romeu Zema e entende que, nunca antes na história de Minas Gerais, desde a fundação da Cemig, um governador tratou com tanto desdém e incoerência o importante papel da Cemig para o Estado. Pior: nunca antes um governador mentiu tanto!


Isso mesmo! Romeu Zema voltou a reverberar mentiras sobre a Cemig como forma de tentar justificar a privatização da empresa. A postura de Zema também é desrespeitosa com trabalhadores e trabalhadoras da estatal que, ao longo dos 67 anos de existência da Cemig, não mediram esforços na dedicação ao trabalho e à participação ativa na elaboração de melhorias nos processos internos, tornando a empresa referência no setor elétrico nacional.


O que o governador não disse é que para a conexão das fotovoltaicas nas redes da Cemig é necessária ampliação da rede para se adequar à demanda, e que legislações e prazos regimentais também precisam ser cumpridos por empresas privadas. Ou seja, as condições para tal projeto são obrigatórias para empresas privadas e estatais.
A Cemig com controle do Estado é que tem condições de antecipar os prazos de investimentos para garantir o dimensionamento da malha necessária. Empresas privadas fazem investimentos à revelia, buscando só o lucro, sem cumprimento de prazos e tampouco com preocupação social.


Esqueceu ainda, o governo, de dizer que pesquisas realizadas em 2018 e este ano apontam que os mineiros são contra a privatização da Cemig.
Desde que assumiu, Zema tem acumulado declarações desastrosas e falsas para os trabalhadores e para os mineiros, demonstrando desconhecimento sobre a Cemig e a categoria eletricitária. Nosso recado para o governador: Pare de macular a imagem da Cemig, Zema! Pare de atacar os eletricitários e eletricitárias. NÃO VALE PRIVATIZAR! Vai ter muita luta! O povo está ao nosso lado.

 

ATÉ A JORNALISTA RAQUEL FARIA DIZ QUE ZEMA É MENTIROSO...

"Zema já está apelando à falsidade para forçar venda da Cemig

Por A Mosqueteira em 13/08/2019

Não foi a primeira e certamente não será a última vez que Romeu Zema se esquece de que agora é governador de Minas e investe publicamente contra uma das principais empresas e símbolo do Estado, a Cemig. Nenhum antecessor fez isso. E desta vez, ele extrapolou todos os limites do bom senso ao acusar a estatal de criar obstáculos para os objetivos e planos do próprio governo. Esqueceu também que foi ele mesmo quem escolheu e nomeou toda a direção da empresa. No esforço de destruir a imagem da empresa para poder privatizá-la, Zema começa a apelar para a falsidade e para a irresponsabilidade.

Zema detratou a imagem da Cemig em evento do banco Santander para investidores em São Paulo; estava na sua zona de conforto, palestrando a um público que compartilha suas ideias liberais. E que torce pela oferta de ativos públicos para movimentar o mercado de ações. Segundo as queixas de Zema, reproduzidas por vários jornais, a Cemig estaria criando obstáculo para ligar em suas redes a energia solar fotovoltaica produzida no Estado.

“Minas, que sempre foi a caixa d’água do Brasil, será agora um grande polo de geração de energia fotovoltaica do país”, disse o governador, para quem a Cemig se esqueceu do motivo de sua existência ao impor dificuldades para tal projeto. Mas a Cemig não é dirigida por indicados do governador? Por que Zema não faz as críticas diretamente à turma que colocou na Cemig? Por que ele, como dono da caneta que nomeia a maioria dos cargos de direção e nos conselhos corporativos, não consegue influir nas decisões ou mesmo impor algumas metas à administração da empresa?


Ora, Zema não quer melhorar a gestão na Cemig. Só vendê-la. Para o governador e seus seguidores no Novo, a privatização da empresa e outras estatais mineiras não é uma contingência econômica e financeira. É uma questão de princípio e ideologia. O governador está tomado por uma verdadeira obsessão privatista. E a Cemig que se lixe".

 

 

 

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