O Sindieletro cobrou e a Cemig respondeu: foram realizados os depósitos do FGTS em aberto, dos meses de março, abril e maio? Muitos trabalhadores e trabalhadoras procuraram o Sindicato para informar que as parcelas em atraso e que, pela MP 927, deveriam ser pagas a partir de julho, não constavam no sistema da Caixa Econômica Federal que permite visualizar o extrato e saldo total do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. E, ainda segundo os trabalhadores (as), havia silêncio da empresa sobre essa pendência.
Na resposta da Cemig ao Sindieletro, a empresa informou que os depósitos foram efetuados no prazo estabelecido pela MP 927, detalhando que a primeira parcela foi paga em 07 de julho e, a segunda, em 07 de agosto. A empresa responsabilizou a Caixa Econômica Federal por manter um sistema instável, com dificuldades para individualizar os depósitos do FGTS. E reafirmou que está em dia com os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Para o Sindieletro, a Cemig poderia ter evitado a ansiedade de muitos eletricitários e eletricitárias se tivesse um diálogo permanente com o Sindicato, mantendo as informações de interesse da categoria sempre atualizadas.
Além disso, se também tivesse informado aos trabalhadores e às trabalhadoras, internamente, sobre o problema, evitaria a ansiedade. Simples para ter resolvido antes: comunicar e apresentar o comprovante de depósitos efetuados junto à Caixa. Assim, estaria muito claro que o problema foi da CEF que, aliás, sob a gestão do governo Jair Bolsonaro, muito tem deixado a desejar. A Caixa está sendo vítima de um desmonte que, segundo entidades representativas dos bancários, visa à privatização.