Paralisação em Igarapava pressiona por ACT digno e justo



Paralisação em Igarapava pressiona por ACT digno e justo

Os eletricitários da Rip Serviços Industriais, empresa que presta serviços na usina de Igarapava, não aceitam a precarização das condições de trabalho e muito menos a retirada de conquistas do Acordo Coletivo. Por isso, realizaram, na manhã da sexta-feira, dia 27, na hidrelétrica, uma paralisação.

 A mobilização na portaria foi para pressionar a empresa a retomar imediatamente as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, garantindo avanços e impedindo qualquer retirada de conquista.

A data-base da categoria é 1º de maio, mas a empresa vem dificultando a negociação. Indignados com a enrolação e com a falta de respeito, os trabalhadores estão em estado de greve.

Os eletricitários já avisaram que se a Rip insistir em manter a postura intransigente, com a retirada de direitos e sem discutir a pauta, poderão, a qualquer momento, deflagrar uma greve por tempo indeterminado.

Manobra para tentar tirar direito

A Rip foi contratada recentemente para serviços de operação e manutenção das usinas Igarapava, Risoleta Neves e Porto Estrela, substituindo a Promel.

No resultado geral das assembléias, a proposta patronal para o Acordo Coletivo foi rejeitada. Mas a Rip forçou o fechamento de Acordo para os trabalhadores da usina Porto Estrela com a entidade sindical do ramo da construção civil que não representa os eletricitários que atuam em usinas.

É inaceitável que a empresa Rip ainda utilize de estratégias antissindicais e arcaicas de fazer reunião com trabalhadores para espalhar o terror e amedrontar.

Contra a desvalorização e para colocar fim à tentativa da Rip de impor uma proposta rebaixada, os trabalhadores estão firmes e fortes na luta!

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