Os eletricitários disseram sim à participação da categoria na grande Paralisação Nacional que faremos neste dia 22, quinta-feira. Foram mais de 70 assembleias realizadas no Estado no período de 12 a 21 deste mês com debate democrático sobre a nossa presença nas ruas com as demais categorias de trabalhadores e com o povo que lutam por um país melhor, sem a retirada de direitos.
No dia de hoje, 22, na Grande BH, os eletricitários se concentraram pela manhã na Sede da Cemig. Depois, seguiram em passeata até a Praça Sete, retornando, também em passeata, para a Assembleia Legislativa. Foi um encontro histórico com outras categorias de trabalhadores e integrandes de movimentos sociais. A diversidade tomou conta das ruas, com trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, índios, gays, transgêneros, crianças, jovens, adultos e idosos. Na tarde de hoje muitos manifestantes, incluindo os eletricitários, participarão de uma audiência pública na Assembleia.
Por que lutamos? Lutamos contra a pauta imposta pelo governo golpista contra nós, trabalhadores. Estamos em tempos de cinismo, com o discurso que vem dos conservadores no governo e no Congresso Nacional de que é preciso enfrentar a crise econômica com menos direitos sociais e trabalhistas. Já está colocado pelo governo reformas trabalhista e da Previdência para arrancar de nós direitos históricos da CLT e da Previdência.
Manobram para nos tirar 13º salário, férias, horas extras e a jornada de trabalho de 8 horas diárias, com a imposição de uma jornada de 12 horas. Manobram para nos impor perdas no fundo de pensão e sucatear a educação e a saúde.
Na Previdência, já estão cassando auxílios doença e aposentadorias por invalidez e preparam uma reforma que empurra para nós aposentadoria aos 65 anos. Querem que a gente morra antes da aposentadoria.
Qual a nossa pauta?
Confira os motivos da nossa luta:
- Contra a PEC 241 (congela os investimentos em saúde e educação por 20 anos);
- Contra a Reforma da Previdência (impõe limite de idade, obrigando os trabalhadores a ser aposentar mais tarde);
- Defesa dos direitos trabalhistas (o governo usurpador quer flexibilizar a CLT, permitindo o patrão mexer nas férias e decidir pelo fim do 13º salário, horas extras, entre outros);
- Fora Temer e Diretas-Já! Novas eleições para presidente;
- Em defesa e pela retomada da democracia;
- Não ao projeto de terceirização ilimitada e predatória;
- Contra a privatização do Pré-Sal.