O projeto da Reforma da Previdência chegou à Câmara dos Deputados em fevereiro de 2017. Desde então a classe tra balhadora não faz outra coisa que não seja mobilizar e lutar contra o desmanche da Previdência.
Durante o ano passado inteiro, os eletricitários e as eletricitárias foram para ruas e também se organizaram nos locais de trabalho contra as reformas. Respeitando a decisão tomada pela categoria nas assembléias, aderimos às paralisações convocadas pelo movimento sindical e social.
Com nossas camisas, bandeiras e faixas, fizemos bonito no Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista, em 15 de março. A greve histórica reuniu 100 mil pessoas nas ruas de Belo Horizonte.
Em 21 de abril, participamos de ato político em Ouro Preto, em atividade paralela ao evento oficial da Medalha da Inconfidência. Com a palavra de ordem “Quem Luta Educa”, oferecemos medalhas para os verdadeiros heróis brasileiros, homenageando trabalhadores mutilados vítimas de acidentes de trabalho e lideranças de movimentos social e sindical.
No dia 15 de setembro, marcamos presença no ato unificado contra as reformas Trabalhista e da Previdência. E novembro chegou, com mais um Dia Nacional de Paralisação contra as Reformas e os eletricitários mobilizados para iniciar mais um ano de lutas.
Recado na Fiemg
Em frente à casa dos patrões (FIEMG), o coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, resgatou as lutas da categoria eletricitária, simultâneas à Campanha Salarial de 2017 que, depois de muita resistência terminou sem a retirada de direitos. “Dentro da nossa campanha salarial, fizemos também a luta política contra a Reforma Trabalhista que a Cemig queria impor, e da Previdência. Agora, na esfera da Cemig, travamos outras lutas contra novas retiradas de conquistas, desta vez no fundo de pensão e no plano de saúde dos eletricitários. Essas também são formas de golpe contra os trabalhadores”, comparou.