País usa 1/3 do potencial hidrelétrico



País usa 1/3 do potencial hidrelétrico

Mais investimentos em fontes renováveis e em hidrelétricas

Especialistas reunidos em mesa-redonda organizada pelo Brasil Econômico apontam também a necessidade de o país se preparar para as transformações decorrentes das mudanças climáticas ao longo das próximas décadas.

O que era para ser um debate sobre energia ganhou contornos mais abrangentes durante a nova mesa-redonda da série “Caminhos para o Desenvolvimento”, promovida pelo Brasil Econômico. No evento realizado na semana passada, temas como a necessidade de o país continuar a investir em hidreletricidade se misturaram a discussões sobre a diversificação da matriz energética nacional, a governança democrática e a urgência de o Brasil se preparar para transformações radicais no cenário econômico mundial, impostas pelas mudanças climáticas.

O debate reuniu o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim; o diretor da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), Luiz Pinguelli Rosa; o presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman Vianna; e o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde José de Castro; com mediação do chefe de redação do Brasil Econômico, Octávio Costa. Todos os convidados foram unânimes em destacar a importância de o país aproveitar seu potencial hidráulico inexplorado e, também, dos investimentos em outras fontes renováveis. “Só usamos um terço desse potencial hidrelétrico”, disse Tolmasquim.

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