Pacto de saúde e segurança: trabalhadores serão ouvidos

Oportunidade de construir algo. Esta talvez seja a frase que melhor defina o primeiro encontro para discutir o Pacto pela Saúde e Segurança no Trabalho, entre representantes da Cemig e dos Sindicatos, nos dias 13 e 14, nas instalações na Univercemig, em Sete Lagoas. Várias dinâmicas de entrosamento foram realizadas e o início da reunião contou com a presença de cinco superintendentes da empresa, que manifestaram apoio aos trabalhos do grupo do Pacto.

Durante o encontro foi realizada uma visita à equipe de Linha Viva que estava em treinamento no local. Os eletricistas presentes relataram situações de trabalho e informações que serão fundamentais para balizar os debates sobre o Pacto. Foi firmado um compromisso de ouvir os trabalhadores em todas as fases de discussão do Pacto.

No prazo de quatro meses, a partir dessa primeira reunião, deverá ser apresentada uma proposta para o trabalho em Linha Viva e para o processo de trabalho dos terceirizados. Nesse período, não haverá implantação de duplas, nem alteração de procedimentos relativos à Linha Viva.

Também foi definida a composição do grupo, com seis representantes da Cemig, dos quais, cinco gerentes, e 11 representantes dos sindicatos. Quatro são do Sindieletro: Jefferson Leandro, Gilmar Pinto, José Henrique, e Udson Soares Moreira, além de assessores. As partes também poderão propor a participação de especialistas ou empregados da empresa, quando necessário.

A próxima reunião do Pacto será nos dias 26 e 27 de fevereiro, na sede do Sindieletro, em Belo Horizonte. A pauta do segundo encontro será o nivelamento dos membros do grupo sobre os temas Saúde e Segurança (conceituação), Linha Viva e processo de trabalho dos terceirizados.