Os Faria Limers em busca do beach tennis em Minas Gerais, pela Cemig Company



Os Faria Limers em busca do beach tennis em Minas Gerais, pela Cemig Company

A avenida Brigadeiro Faria Lima (ou a Ilha da fantasia), localizada na cidade de São Paulo, tornou-se símbolo de riqueza por conta da instalação de sedes de grandes e poderosas empresas e bancos em prédios do mais alto padrão e pelo pagamento dos melhores salários da capital. Visto que toda moda tende a se expandir, vem-se constituindo em uma pequena parcela da sociedade brasileira, principalmente nos grandes centros urbanos, o perfil dos Faria Limers, ou seja, pessoas que buscam bons salários e status em empresas privadas de grande porte, para estabelecer padrão de vida pequeno burguês com características bem peculiares, inclusive jogar beach tennis, um dos esportes prediletos dessa turma.

Não é possível ser um Faria Limer sem falar de brainstorming, forecast, headhunter, case ou o principal: capital. A gestão do Faria Limer master travestido de fascistinha, o governador Romeu Zema, abriu a porta do paraíso para seus minions (servos atrapalhados ou incapazes de executar as ordens comandadas pelo seu chefe), contratados de forma ilegal e imoral para os cargos de gerentes e superintendentes na Cemig. Por que paraíso? Porque essa turma não precisa de know-how para ganhar altos salários e farta PLR. Precisam ser apenas o estereótipo paulista.

O Sindieletro reafirma: a Cemig não é lugar para esse perfil profissional voltado ao sistema financeiro e empresas offshore (empresas estrangeiras que não tem sede no país de origem e transitam na especulação e nos paraísos fiscais), que não tem expertise no setor elétrico. A história da Cemig é forjada pelas mãos, mentes e corações do povo de Minas Gerais, trabalhadores e trabalhadoras que atuam na empresa, constroem e mantêm essa gigante estatal que é patrimônio do povo mineiro.

Aos Faria Limers, temos uma coisa a dizer: Cemig: esse “trem” é nosso!

 

 

 

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