Orlando: Contra a violência e o preconceito



Orlando: Contra a violência e o preconceito

Na madrugada deste domingo (12), um atirador invadiu a boate Pulse, em Orlando (Flórida), e deixou 50 mortos e 53 feridos. Além de ser terrorista, o ataque também é resultado de uma forte política de armamento e da homofobia institucional. Este foi o pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos - o último foi o massacre de 2007 na Universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, de acordo com a Reuters.

O atirador, que declarou ser fiel ao Estado Islâmico (EI) em ligação ao 911 (Emergência), não tolerava a homossexualidade. O pai do jovem de 29 anos, morto em troca de tiros com a SWAT para liberação de reféns, afirmou que o filho estava revoltado ao ver uma troca de carinhos entre dois gays.
A realidade da intolerância também está no Brasil: segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), que registra os casos de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays,bissexuais e transgêneros) a partir de informações publicadas em jornais e enviadas por organizações não governamentais, um homossexual foi morto a cada 28 horas no Brasil, em 2014. No relatório deste ano, foi divulgado que 318 pessoas da comunidade LGBT foram mortos em 2015 - 52% são gays, 37% travestis, 16% lésbicas e 10% bissexuais.
É momento de prestar solidariedade às famílias das vítimas e repensar nossos posicionamentos.
O Sindieletro apoia o respeito e a tolerância à diversidade.
(Com informações de G1 e Notícias ao Minuto)
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