Para viabilizar a retirada de direitos dos trabalhadores da ativa e aposentados, a imprensa brasileira parece ter chegado ao fundo do poço. Jornais, emissoras de TVs e rádios perderam o que restava de sua credibilidadee, por isso, fazemos também a batalha da informação, pois é preciso que o trabalhador saibao que está acontecendo verdadeiramente.
Em Minas,o grande desafio é salvar as principais hidrelétricas da sanha privatizante de Temer e das contradições do governo do Estado.
Em março, o próprio presidente da Cemig, Bernardo Salomão, comunicou aos sindicatos a intenção da empresa de privatizar as usinas de Jaguara, Miranda e São Simão, cujas concessões não foram renovadas na edição da Medida Provisória 579. Portanto, lutamos também para que a Cemig continue operando a usina de Volta Grande.
A direção da empresa declarou que, se não tiver sucesso na batalha judicial ou na associação com um investidor privado para operar as usinas, pode vir a disputar o leilão das hidrelétricas. A entrada na nova licitação, junto com parceiros do setor privado, seria uma espécie de “plano c” para ficar com as usinas.
Os eletricitários estão preparados e irão à luta em defesa de uma Cemig pública, sem privatizar as usinas, com empregos e serviços de qualidade e por uma gestão transparente e democrática que preserve a operação e a manutenção de empreendimentos estratégicos para a população, como as hidrelétricas.
Esse assunto, juntamente com os ataques à Previdência e à CLT, será debatido profundamente com a categoria e a sociedade. Participe dessa discussão. Vamos ocupar as ruas contra os golpes baixos, pois o que está em jogo é o seu e o nosso futuro.