Ocupação

A ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte, localizada no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital, começa a ganhar força. Na noite da quarta-feira (2), cerca de 150 manifestantes participavam de intervenções culturais realizadas no local. O objetivo do ato, que é contra o aumento das passagens do transporte público da capital, é convencer mais belo-horizontinos a abraçar a causa.

A Casa foi ocupada na noite de terça-feira (1º), quando 30 pessoas decidiram levantar acampamento. "Seguimos aqui até conseguirmos a marcação de uma audiência para tratar a auditoria do processo de aumento das tarifas. Até o momento, não sofremos violência por parte dos seguranças da Câmara. O ato segue tranquilo", afirmou a integrante do Tarifa Zero Jéssica de Almeida.

Uma audiência entre os manifestantes para determinar os rumos da ocupação, programada para às 19horas, deu início ao ato. Em seguida, um duelo de MCs, dá prosseguimento as intervenções. Uma rave, em forma de protesto, terá início às 20h30. E, por fim, um Sarau irá se transformar em uma rave às 22h.

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O Tarifa Zero informou ter conversado com o presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), nesta segunda, e ter recebido dele a promessa de uma marcação de audiência com as Comissões de Direitos Humanos e de Trânsito. Mas ainda não há data definida.

Em nota, a Casa declarou que após uma reunião plenária na tarde desta quarta, "o presidente da Câmara e os vereadores Adriano Ventura e Leonardo Mattos foram até os manifestantes para tentar o diálogo". Porém, segundo a Câmara, "os ocupantes não quiseram falar, sob a justificativa de que apenas um dos representantes deles é quem negocia e que esta pessoa não estava lá".

Fonte: O Tempo