O que a greve dos bancários tem a ver com a nossa luta



O que a greve dos bancários tem a ver com a nossa luta

A greve nacional da categoria bancária chegou, nesta segunda-feira, 19, ao seu 11º dia. Trabalhadoras e trabalhadores dos bancos reforçaram a mobilização após a Fenaban, mais uma vez, tratar as reivindicações da Campanha Nacional 2016 com descaso. Na base de BH e região, 72,25% das unidades de trabalho paralisaram suas atividades na. Em todo o país, foram 12.727 agências e 52 centros administrativos paralisados.

Para chamar a atenção da população para os problemas vividos pelos bancários e para as reivindicações da categoria, o Sindicato realizou mais um ato. Desta vez, a concentração ocorreu em frente à agência da CAIXA na rua dos Tupinambás, 486, no centro de Belo Horizonte.

Nesta segunda-feira, dia 19 de setembro, um ato será realizado pelo Sindicato em frente à agência do Santander localizada na avenida João Pinheiro, 500, em Belo Horizonte.
“Os bancos continuam desrespeitando os trabalhadores e tratando nossas reivindicações com descaso. É absurdo que o setor que mais lucra no Brasil se recuse a reconhecer o esforço diário de seus trabalhadores, que são os grandes responsáveis pelos lucros. Se os bancos pensam que vão nos intimidar com pressões e ameaças, estão muito enganados. Temos uma história de luta construída na resistência e na determinação. Com certeza, vamos continuar ampliando o nosso movimento e fortalecendo, cada dia mais, a nossa mobilização”, afirmou a presidenta do Sindicato, Eliana Brasil.

Exemplo para nós, eletricitários

O movimento destemido dos bancários contra a retirada de direitos é exemplo para outras categorias, como nós, eletricitários. Quanto maior o ataque aos direitos, maior a necessidade dos trabalhadores defenderem radical e corajosamente as suas c onquistas. Lutarem pela proteção das empresas públicas.

O Sindieletro cobra da Cemig o agendamento imediato de reunião para negociar a pauta da categoria, que defende nenhum direito a menos.

Na nossa Campanha Salarial 2016 vamos ter a mesma e até mais disposição para a luta que os bancários têm demonstrado. Afinal, nenhuma conquista vem de graça, toda conquista é resultado das nossas mobilizações.

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