O futuro da Cemig tem que ter diálogo



O futuro da Cemig tem que ter diálogo

No último sábado, 13, o Sindieletro-MG realizou o Seminário Uma Outra Cemig é Possível, que contou com a participação de Leonardo Guerra, representante da equipe de transição para o próximo governo, de eletricitários da ativa e aposentados da Cemig e Gasmig, além de parlamentares e representantes de outras categorias do funcionalismo do Estado. Em pauta, o futuro das empresas do grupo Cemig, os anseios dos eletricitários e o papel da estatais na gestão do governador eleito, Fernando Pimentel.

Da primeira à última fala ditas ao longo do dia, um desejo em comum ficou evidente: para transformar a Cemig o próximo governo deve, prioritariamente, restaurar as vias de diálogo entre os trabalhadores e a direção da empresa. Nesse quesito, Guerra garantiu aos eletricitários “que a gestão de Fernando Pimentel será democrática e participativa, onde o povo e os trabalhadores voltarão a ter voz dentro do Estado”.

Para o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Gonçalves, “a participação de Guerra representando a equipe de transição para o próximo governo em um Seminário dentro do Sindicato já é um indicativo que a Cemig deve abrir as portas para o diálogo”.

O coordenador Geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho, afirmou que foi uma grande vitória para o povo mineiro e para os trabalhadores o fim do ciclo tucano e da política neoliberal à frente do Estado, mas ressaltou que os eletricitários devem continuar firmes na luta. “Nós queremos uma mudança radical na gestão de pessoas dentro da Cemig, para que os trabalhadores voltem a ter orgulho de trabalhar na empresa, ao invés de estarem contando os dias para sair dela”, afirmou Jairo. “E, para isso, vamos continuar mobilizados em torno da defesa dos nossos direitos e do nosso ACT, como sempre estivemos”, ressaltou.

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