Enquanto o sindicato aposta no diálogo e nas práticas democráticas para o fechamento do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, priorizando a negociação e a conciliação, a atual direção da Cemig age exatamente na direção oposta, com truculência e intransigência, com ameaças de retirada de direitos, inviabilizando o diálogo, se negando a prorrogar a data base da categoria e não aceitando a proposta de conciliação apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Agora, a empresa, de forma autoritária, adota, mais uma vez, práticas antissindicais e atitudes ilegais executando um ataque truculento contra o processo de negociação coletiva.
Em pleno processo de negociação a empresa descontou cinco dias de trabalho no contra cheque de todos os trabalhadores que participaram da greve. Como se não bastasse, os trabalhadores tiveram também desconto no descanso semanal remunerado.
Em resposta a chamados abertos pelos trabalhadores, o RH comunicou que haverá mais descontos no próximo contra cheque e divulgou um calendário diferenciado de pagamentos para dezembro entre os trabalhadores, cujos sindicatos já assinaram acordo e os que não assinaram.
O Sindieletro repudia veementemente a atitude covarde e autoritária da Cemig, uma vez que as negociações do nosso ACT ainda não se encerraram, e sequer discutiu-se com o Sindieletro o desconto dos dias parados.
Não vamos nos intimidar com a truculência e a intransigência da Cemig, continuamos apostando no diálogo e nas práticas democráticas. A nossa luta por um Acordo Coletivo justo não vai parar com ameaças e intimidações.
Só a luta vale! Não vale privatizar!