Novembro Negro: Mais um estudo do Dieese confirma desigualdade histórica



Novembro Negro: Mais um estudo do Dieese confirma desigualdade histórica

O Dieese publicou mais um estudo sobre a situação da população negra no mercado de trabalho. Os dados usados são com base em levantamentos do IBGE do período do segundo trimestre de 2019. Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é oportuno dar uma conferida nas estatísticas levantadas pelo Dieese. E refletir sobre a injustiça e a desigualdade que atingem homens negros e mulheres negras, em um país historiamente racista. Os dados são fatos que só os negros e as negras sabem o que é sentir e sofrer.

A situação do trabalhador negro e da trabalhadora negra continua historicamente desigual em relação aos trabalhadores e trabalhadoras de cor branca  no Brasil.  De acordo com o Dieese, a população negra brasileira representa 56,1% do total dos habitantes, sendo 117 mihões de negros e 92 milhões de não negros. No entanto,  a taxa de desocupação é maior entre negros e negras. A desocupação atinge 12% da população ativa negra, enquanto os homens não negros têm taxa de 8,2%. A mulher negra sofre mais, sendo que a trabalhadora negra tem taxa de desocupaçao em 16,7%. Já para as trabalhadoras não negras, essa taxa é de 11%.

O salário também é mais baixo.  Um trabalhador negro deve trabalhar 01:45 a mais que um branco para receber um salário igual. Já a mulher negra brasileira deve trabalhar 55 minutos a mais para ganhar o valor que um homen não negro recebe em apenas uma hora de trabalho.

Há muito mais dados que apontam a desigualdade histórica e injusta dos negros e negras. Dados apontando a situação no Brasil e por regiões. Confira clicando aqui

 

 

 

 

 

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