Nossas usinas também sob ameaça de Temer



Nossas usinas também sob ameaça de Temer

O Sindieletro procurou a Cemig na semana passada para saber como estão as negociações para manter a concessão das usinas de Jaguara, Miranda e São Simão, mas não obteve resposta. Também procuramos o Supremo Tribunal Federal (STF) para saber se há data para nova audiência de conciliação entre a Cemig e a União sobre a usina hidrelétrica de Jaguara, mas a corte continua sem previsão para a reunião.

A audiência que buscava um acordo para a hidrelétrica, cuja concessão venceu em agosto de 2013, foi iniciada em 15 de dezembro passado e adiada a pedido da Cemig, que desejava ter acesso a dados. Nova audiência foi agendada para 22 de fevereiro, mas foi novamente adiada. Enquanto uma decisão final não sai, a Cemig continua operando as usinas por meio de liminar.

A decisão para Jaguara pode abrir precedentes para a renovação, ou não, das usinas. de São Simão e Miranda. Juntas, as três usinas respondem por 45% da capacidade de geração da Cemig GT.

O futuro das três usinas será definido no judiciário em reuniões de conciliação que envolvem a Cemig e o governo federal e pode ser prejudicado pelo governo golpista.
Michel Temer entregou o Ministério das Minas e Energia para Fernando Coelho Filho, deputado federal pelo PPS de Pernambuco. Mais uma vez a escolha se baseou na caça de votos no Congresso para viabilizar o golpe, já que Coelho Filho não tem nenhuma experiência no setor elétrico.

No primeiro encontro com executivos, Coelho Filho deixou clara a sua preferência pelo mercado e anunciou a ampliação de leilões para a venda de energia.
Para o Sindieletro, essa postura do ministro e a promessa do governo Temer de ampliar as privatizações reduzem as chances do fechamento de um acordo político favorável aos eletricitários e à população para garantir a manutenção das três usinas com a Cemig.

O Sindieletro continuará mobilizando em defesa das usinas.

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