Na última sexta-feira, 10, o Sindieletro se reuniu com o presidente da Cemig, Mauro Borges, e com o diretor de Gestão Empresarial, Márcio Serrano, para a entrega do resultado das assembleias. O Sindicato cobrou também respostas para as prioridades apontadas pela categoria, todas compromissos eleitorais do governador Fernando Pimentel. Entre negativa, itens sem resposta, confirmados e atropelados, veja como andam as negociações.
Pagamento do retroativo dos 3%
Proposta dos trabalhadores é iniciar em julho o pagamento em até 10 parcelas fixas mensais de R$ 1.500, com correção monetária, juros de mora, e os reflexos na PLR e no tíquete. Aposentados devem receber até dezembro.
Os diretores da empresa alegaram que a Cemig tem problema de caixa e que o reflexo nos tíquetes não está previsto no acórdão do TST. Não se posicionaram sobre as demais questões.
Primarização
Foi novamente entregue a proposta de Acordo Coletivo Específico (ACE) de Primarização e cobrado o retorno das negociações, interrompidas pela Cemig, desde a última reunião, em 28 de abril. Também foi cobrado o compromisso de contratação imediata de 1.500 eletricistas.
A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa aprovou, em audiência pública realizada no dia 1º de julho, a participação de seus membros da mesa de negociação para cumprimento dos compromissos contra a terceirização das atividades-fim.
O presidente Mauro Borges reafirmou o compromisso com a primarização e disse que as negociações serão feitas diretamente com ele, mas alegou que ainda não tem uma resposta da casa para a proposta de ACE.
Renovação das concessões de usinas
O presidente relatou que está em contato com o governo federal e com a Aneel para buscar alternativas aos leilões das usinas. Reconheceu que é um compromisso com do governador, mas admitiu que ainda não há nada de concreto. O Sindieletro solicitou também que nas usinas da Aliança, onde a Cemig tem 45% de participação e a Vale 55%, a Cemig GT assuma a operação e manutenção das hidrelétricas.
Saúde e Segurança
O Sindieletro cobrou participação na fiscalização dos contratos com as empresas terceirizadas e a participação nas Comissões de Análise de Acidentes com os trabalhadores terceirizados. O presidente disse que irá encaminhar a reivindicação sobre a participação nas comissões.
Técnicos de projeto
Cemig concordou com a primarização da atividade, resgatando o controle da empresa sobre a gestão dos projetos.
Banco de Oportunidades
Foi implantado pela empresa; no entanto, o Sindieletro cobra o fim da interferência dos gerentes no processo de mobilidade interna e da impossibilidade de quem está fora da Cemig em acessar o Banco.
Mesa temática PCR
Última reunião foi no dia 15/05. Aguardamos agendamento de nova reunião.
Concurso interno Cemig ainda não respondeu o ofício do Sindieletro enviado no dia 08 de junho.
Acesso de dirigentes sindicais às instalações da Cemig
As negociações estão paradas, a Cemig não respondeu sobre o acesso dos dirigentes às usinas.
Retorno do tíquete alimentação para os terceirizados
Sem resposta da Cemig
Diagnóstico da Superintendência de Informática e Telecomunicações – TI
Trabalhadores fizeram várias denúncias e solicitaram parar as terceirizações do setor. No dia 30 de junho, o Sindieletro solicitou agendamento de reunião conforme acertado com o diretor da DGE, Márcio Serrano, mas, até hoje a empresa não chamou o Sindieletro para conversar.
Rede subterrânea
Na reunião que aconteceu na última sexta-feira (10), Cemig apresentou a proposta para as reivindicações dos eletricistas da rede subterrânea e enviará o documento para o Sindieletro. O Sindicato se reunirá com os trabalhadores da RDS para avaliar a proposta da empresa.
Comitê de Mulheres da Cemig
A Circular DRP-H 53/2015, de 3 de julho
oficializou o Comitê Cemig Mulher, sem a discutir as
propostas apresentadas pelo Sindieletro.