NÃO MIGREM: Cemig usa momento delicado da categoria para abrir nova janela



NÃO MIGREM: Cemig usa momento delicado da categoria para abrir nova janela

Na tarde desta quinta-feira (10), a Cemig emitiu um comunicado desrespeitoso e ludibriador aos trabalhadores sob o título de “Regras para a migração”. O informe escancara a atitude abusiva da empresa com os eletricitários e eletricitárias que ajudaram a construir a Cemig Saúde ao forçar os beneficiários a tomar uma atitude às pressas — sem clareza, sem diálogo, e com chantagem financeira.

Por meio da nota, a empresa estipula um prazo até o dia 14 de abril para que os beneficiários migrem de plano e não precisem quitar o boleto complementar de março, no valor de R$ 1.051,73. Dessa forma, ela cria um "incentivo" financeiro artificial para empurrar os trabalhadores rumo a um plano inferior ao PSI. Que vexame!

O que a empresa não diz no comunicado é que:

  • Existe um período de 60 dias garantido por ato normativo, durante o qual a Cemig não pode excluir ninguém da Cemig Saúde, mesmo sem migração;
  • Estamos em negociação! O Sindieletro está atuando em todas as frentes — coletiva e individualmente — para garantir os direitos de quem opta por não migrar;
  • Há ações judiciais em curso e reunião de dissídio coletivo marcada para a próxima terça-feira (15).

Reafirmamos: NÃO MIGREM!

É o PSI que deve ser defendido. É o direito à saúde digna que está em jogo.

Sem saúde, não tem energia!

 

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