Na pressão



Na pressão

Às vésperas da eleição para o governo do Estado, e sob pressão da Andrade Gutierrez (AG) e Cemig, o Conselho Deliberativo da Forluz (entidade que cuida do plano de previdência complementar dos eletricitários) aprovou, na terça-feira (15), a compra de ações da AG na Usina de Santo Antônio. A negociação envolve aporte de 80 milhões do Plano A.

Inicialmente, a proposta seria utilizar R$ 40 milhões do Plano B e os outros R$ 40 milhões viriam do Plano A. Mas, para isso, a proposta teria que ser aprovada também pelos conselheiros representantes dos participantes.

Sabendo que a proposta seria rejeitada pelos participantes, a Cemig decidiu então usar a prerrogativa do voto de minerva e aprovou a compra das ações com recursos financeiros exclusivos do Plano A. No plano B não existe voto de minerva em favor da patrocinadora.
Para o Sindieletro, a imagem da Forluz fica arranhada com essa compra a toque de caixa. É uma negociação nebulosa em fim de mandato da diretoria da patrocinadora. Prevaleceu a pressão exercida pela Andrade Gutierrez e Cemig.

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