Na Copasa, Participação nos Lucros também sofre ataque



Na Copasa, Participação nos Lucros também sofre ataque

Nos dois últimos anos a direção da Copasa vem penalizando trabalhadores e sacrificando famílias em graves dificuldades com uma política de total insensibilidade e nenhum princípio humanitário.

A empresa travou nossos Acordos Coletivos de 2019 e 2020; insiste em prejudicar também a PL dos trabalhadores, acabando com a linearidade; desligou aposentados irregularmente, não respeitando acordo; descumpre regulação de jornada de trabalho; desliga insensivelmente trabalhadores onde perdeu concessão, mesmo com tantas áreas com carência de mão de obra; mudou rigorosamente a estrutura da empresa, acabando com encarregados distritais, em uma estratégia montada para usar os encarregados de sistemas para servir de âncora dos forasteiros para abocanhar a PL dos trabalhadores.

Nesta semana acenou com o diálogo na discussão da PL 2020, mas o que se viu na reunião desta terça-feira, 15, só demonstra que não quer distensionar as relações no trabalho.

Apresentou uma proposta que é simplesmente escandalosa para regulamentar o pagamento da PLR de 2020, sem que tenhamos ainda a solução da PL 2019, pois recorreu de sentença, não aceitando nossa vitória na Justiça.

Fala em incluir encarregados entre aqueles que dividiriam a bolada de 25%, que tentam surrupiar da PL linear, mas que serão achincalhados para cumprirem metas com o chicote nas mãos sobre o lombo dos trabalhadores. Sem as condições estruturais de trabalho que a direção da empresa vai sucateando, estes encarregados também serão penalizados e, como nós, também prejudicados.

A direção da Copasa chamou o SINDÁGUA para “o diálogo” com a mesma intenção de manter a extorsão sobre o direito dos trabalhadores na sua Participação nos Lucros da empresa.
Desta vez não tiveram nem o escrúpulo de confessar a verdadeira intenção. Querem dividir ¼ do lucro líquido a ser distribuído como PL entre cargos de confiança e DIRETORIA.

Querem arrochar a PL de quase 12 mil trabalhadores e pagar valor estratosférico para quem já ganha altos salários em cargos de “CONFIANÇA”, como se pudéssemos ter o verdadeiro sentido de confiança, de credibilidade, nestes representantes do governador laranja dos interesses privatistas.

Fonte: Sindágua MG

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