No sábado, 4 de dezembro, mulheres e apoiadores foram às ruas em todos os cantos do país para lutar e derrotar o bolsonarismo, com a pauta “Bolsonaro Nunca Mais”. Em Belo Horizonte, a concentração e o ato, convocado por coletivos feministas, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pela Campanha Fora Bolsonaro uniram a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), toda a base CUTista no Estado, demais entidades do movimento sindical, movimentos sociais, populares e estudantis e lideranças políticas. A concentração aconteceu no início da tarde na Praça da Liberdade, que se tornou um local tradicional das manifestações. Por volta das 16h30, todas e todos saíram em passeada até o Centro da capital mineira.
A luta contra a fome e a miséria são centrais, urgentes e inadiáveis e pressupõem a saída de Bolsonaro da presidência da República, afirmaram as manifestantes. É visível que o governo Bolsonaro não trouxe nada de positivo para a vida do povo brasileiro, em especial para as mulheres que são as mais prejudicadas pela ausência de políticas públicas. A luta de todas e todos é por FORA BOLSONARO! Os manifestantes também se posicionaram contra o alinhamento do governo estadual, de Romeu Zema (Novo), à política do presidente.
“Nesse sábado, nesse Fora Bolsonaro das Mulheres, eu já fiz uma reivindicação. Eu quero uma camisa dessa, para usar no Plenário da Assembleia Legislativa. O Parlamento é para isso, um lugar para a gente se posicionar. Força na uta, For Bolsonaro, fora todos os genocidas. E no caso é Fora Bolsonaro e leva o Zema junto. Porque não merecemos esse governo privatista, autoritário que temos no Estado. Negacionista. Um governo que não protegeu seu povo mineiro. Falou que o vírus precisava viajar. Não protegeu as professoras. Privatizando a saúde. Arrebentando o SUS, entregando para a iniciativa privada. Sucateando as nossas universidades. UEMG, Unimontes. Que estão de pé, apesar do governo Bolsonaro”, disse a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT).
”Tem muitas coisas para gente denunciar. Essa dinâmica de aparelhamento que o partido Novo está fazendo na Cemig. Aparelhamento. Os contratados são os amigos do governador. Os amigos do partido do governador. São os amigos do governador que são contratados sem licitação. Amigos do partido do governador. Estamos nos somando a luta a quem é importante. Quem faz a luta, quem faz o Fora Bolsonaro, faz a luta de resistência, desde sempre, nesse 4 de dezembro. Desde o golpe parlamentar. Não podemos nos esquecer da Dilma Rousseff, a nossa presidenta, primeira mulher eleita presidenta da República. Que enfrentou a misoginia. Escancarou o que o poder faz com todas as mulheres. Enfrentamos a violência política de gênero em todos os espaços do Parlamento. Então, fora Bolsonaro. E que, em 2022, nós voltemos a ser feliz de novo com Lula presidente”, acrescentou a parlamentar.
“Hoje, nesse Fora Bolsonaro. Está muito bonito. A organização de uma mobilização, Contra um governo que ninguém aquenta mais. Está claro nas estatísticas, que quem mais sofre no governo Bolsonaro são as mulheres. Sofrem no assédio, nas perseguições, nos crimes que acontecem. E sofrem também dentro de casa com a carestia. Por isso que é importante, para derrotarmos tanto Bolsonaro como o Zema. Aqui no Estado o povo não aguenta mais. O povo não aguenta a carestia, a questão da pandemia com mais de 600 mil mortos. Com a vacina que já existe, poderíamos estar num patamar muito menor. Todo o sofrimento imposto às famílias. O preço da gasolina, o preço da comida, o preço do aluguel. Com tanta gente passando fome, num Brasil, um país riquíssimo. Que tem água, minério, tem petróleo, recursos hídricos para gerar energia elétrica. Um povo maravilhoso, que não precisava sofrer tanto. Estamos juntos. Contem com nosso apoio, sempre”, disse Jairo Nogueira Filho, presidente da CUT/MG.
Fonte: CUT Minas