Mulheres irão às ruas em atos pela democracia no sábado (13)



Mulheres irão às ruas em atos pela democracia no sábado (13)

Mantendo viva a mobilização em defesa da democracia e contra as ameaças de golpe por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaça as eleições deste ano, no dia 13 de agosto, próximo sábado, as mulheres em todo o Brasil irão às ruas para lutar contra a fome, a miséria, a reforma Trabalhista e contra a violência contra a mulher. Atos já estão marcados em várias cidades do país.

A data é parte de uma agenda de mobilizações que seguirá durante todo o período eleitoral e que incluem novos protestos de rua, previstos para 10 de setembro, em defesa democracia. Além do dia 13, mulheres farão novas mobilizações no próximo mês.

Organizados pelos movimentos de mulheres da CUT, das demais centrais sindicais, de partidos políticos e de diversos movimentos sociais e feministas como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, entre outros, os atos fazem parte da agenda de mobilização dos mais diversos setores da sociedade que repudiam as investidas de Bolsonaro contra o nosso sistema eleitoral e contra a ordem democrática do país.

Em 2018, as mobilizações das mulheres já expressavam oposição ao então candidato Jair Bolsonaro por seu histórico fascista de misoginia, machismo e homofobia. Agora reforçam a jornada pela democracia indo às ruas no próximo sábado.

Além da defesa da democracia, as mulheres lutam contra os desmontes promovidos nos últimos anos que impactaram de forma mais profunda o segmento.

“O movimento ‘Mulheres juntas pelo Brasil’ vem para reforçar e manter vivo esse espírito de luta, que é histórico, em torno da luta pela democracia, contra essa violência que estamos vivendo contra o povo brasileiro”, diz Juneia Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.

O ato principal das mulheres será realizado em São Paulo, com concentração na Praça do Patriarca, centro histórico ca capital paulista, às 9h30 e caminhada até a Praça Ramos de Azevedo (Theatro Municipal de São Paulo)

Fonte: CUT

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