Com o objetivo de facilitar o acesso aos produtos da reforma agrária, o Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lançou na última sexta-feira (19) uma página de vendas online. Dentre 600 variedades, o consumidor escolhe o produto e a quantidade desejada e recebe a encomenda em casa.
A maior parte do que a página disponibiliza é produzida pelos assentamentos e acampamentos do MST em Minas Gerais e no país. O Café Guaií, o Arroz Orgânico Terra Livre, o Suco Agroecológico e o Chocolate Terra Justa, por exemplo, são alguns dos produtos sem-terra mais conhecidos na capital mineira. Mas a página também abriga outras marcas de orgânicos e agroecológicos.
No menu, você vai encontrar: Doces e geleias; Grãos, cereais e farinhas; Molhos e antepastos; Orgânicos (outras marcas); Sucos e bebidas; e Temperos, conservas e condimentos. Basta clicar no produto desejado e adicioná-lo ao carrinho. Depois de tudo selecionado, clique no carrinho acima à direita e em “finalizar pedido”. A sua compra será entregue em sua casa.
MST é referência em comida sem veneno
O objetivo de produzir alimentos sem agrotóxicos já vem de longa data no trabalho do movimento. Nas áreas em que os sem-terra ocupam, a prioridade é a produção sem agrotóxicos.
O MST já é uma referência na produção de arroz, por exemplo. Com cerca de 300 mil sacas por ano, o movimento é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. A produção é feita por 364 famílias em 14 assentamentos do MST no Rio Grande do Sul.
Rede deve chegar a 50 lojas em todo país
E para trazer esses produtos para as cidades, o movimento criou a rede de lojas Armazém do Campo, que conta com 8 unidades em todo o país e, segundo o MST, se ampliará para 50 lojas até meados deste ano. Nas terras mineiras, a rede terá 5 lojas físicas e 7 virtuais. As cidades de Uberlândia, Juiz de Fora, Alfenas, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Montes Claros serão contempladas com o novo estabelecimento.
"O Armazém do Campo trabalha para que os frutos da luta pela terra cheguem a toda classe trabalhadora”, ressalta o movimento. “Toda população merece se alimentar sem veneno, este é o resultado da nossa luta".
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Fonte: Brasil de Fato