Movimentos sindicais realizam manifestação em Ipatinga



Movimentos sindicais realizam manifestação em Ipatinga

Integrantes de frentes sindicais realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (11) em Ipatinga, no Leste de Minas Gerais, em dois pontos da cidade.

Manifestantes da Força Sindical paralisaram a BR-381, no KM-246, perímetro urbano de Ipatinga por volta das 4h da manhã até às 6h. Depois, os manifestantes entraram em acordo com a Polícia Rodoviária Federal e deixavam a pista que ficou fechada nos dois sentidos por 20 minutos. A manifestação terminou por volta das 9h. O coordenador do movimento, Gláucio Ervilia, conta que várias reivindicações já foram feitas há mais de dois anos, entre os pedidos estão a duplicação da BR-381 e o fim do fator previdenciário.

“A nossa insatisfação é em virtude da pauta unificada que foi entregue ao congresso nacional dois anos atrás, e desde então não houve evolução, como o fim do fator previdenciário; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução do salário; investimentos na educação e saúde e a duplicação da BR-381”, diz o sindicalista.

No centro da cidade, integrantes de outras frentes sindicais se reuniram na praça 1° de maio e percorreram as principais ruas do local. “Desde janeiro estamos promovendo reuniões para melhorias do nosso salário, mas só agora, no dia 26 de junho, a prefeita Cecília Ferramenta pediu um prazo de 20 dias para apresentar uma proposta, no dia 16 de julho. Nós esperamos que venha com um reajuste salarial, pois existem servidores que recebem menos de um salário mínimo”, afirma Elenice de Lima, integrante do Sindicato dos Servidores Municipais de Ipatinga (SintSerp).

O secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Misael Borges, conta que o objetivo da manifestação é somar forças com as outras manifestações que estão acontecendo em todo país.
“Nosso objetivo é somar ao movimento que existe a nível nacional e aqui é uma região grande, cheia de trabalhadores, não poderíamos ficar de fora”, explica.

A coordenadora da subsede de Ipatinga do Sindicato Único dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), Aparecida Lima, diz que em âmbito nacional a reivindicação para educação é de 10% do PIB.
"A principal reivindicação é o piso salarial profissional do magistério que ainda não é pago. Esperamos que depois de hoje isso mude”, diz.

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