Mobilização contra trabalho escravo em Igarapé



Mobilização contra trabalho escravo em Igarapé

Os eletricitários do quadro próprio da usina de Igarapé estão mobilizados para defender e cobrar condições de trabalho dignas para os trabalhadores da empreiteira Colabore, responsável pelos serviços gerais e de jardinagem no local.

Alguns deles entraram em contato com o Sindieletro para denunciar que, em Igarapé, tem “trabalho escravo”, por meio da superexploração, condições precáríssimas e exposição do empregado a mais riscos de adoecimento.

Segundo eles, há cerca de um ano a empreiteira reduziu o número de trabalhadores em Igarapé e chegou ao absurdo de disponibilizar, hoje, apenas uma trabalhadora para a limpeza do prédio de três andares, com seis banheiros. É também exigido dela que faça e sirva o café. Para os serviços de jardinagem, permaneceu apenas um trabalhador. “É um absurdo, não estamos mais agüentando conviver com essa injustiça, com esse trabalho escravo. Somos solidários aos companheiros da Colabore, que nem sabem que iniciamos este movimento, mas é só o começo. Queremos mais gente para os serviços gerais e de jardins”, destacou um eletricitário.

Outro trabalhador lembrou que os gestores da usina e da Colabore foram avisados dessa situação absurda, com a reivindicação para que garantam mais gente para os serviços, mas não responderam, mantendo-se insensíveis, sem diálogo.

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