Mobilidade interna na Cemig: muitas reclamações



Mobilidade interna na Cemig: muitas reclamações

O Sindieletro cobrou da Gerência de RH da Cemig uma reunião urgente para tratar da mobilidade interna. O objetivo é pedir que a empresa prorrogue o prazo da mobilidade, além de garantir a transparência nas regras, considerando, sobretudo, as expectativas dos trabalhadores.

As reclamações sobre o processo e o prazo curto da mobilidade continuam chegando ao Sindieletro, aos montes. Os trabalhadores destacam que falta transparência da Cemig. O Sindicato já havia levantado as dúvidas e críticas sobre a questão, afirmando que a Cemig divulgou diretrizes, mas omitiu várias informações importantes para os trabalhadores. Agora, outras dezenas de eletricitários se juntam ao grupo dos insatisfeitos.

Uma das críticas é justamente a falta de transparência, pois a empresa disse que na mobilidade estão associados os interesses dos empregados e as possibilidades da Cemig, mas não divulgou as vagas disponíveis por gerência. Além disso, a RH afirma que a mobilidade é oportunidade para o trabalhador planejar a carreira de acordo com o interesse profissional, mas indica que tudo dependerá dos gerentes.

“É a vontade da Cemig, e fantasia para o trabalhador”

Uma das reclamações aponta que, “na verdade não é mobilidade interna, é a vontade da Cemig, mais uma vez, para fazer o que quer com o trabalhador”. O eletricitário que fez essa crítica justificou que a empresa está usando o que chama de mobilidade para uma “simples transferência”, sem que o empregado saiba onde há vaga disponível e se ele poderá ocupá-la. “Está tudo avacalhado, estamos revoltados, é o nosso destino sendo tratado sem seriedade. A gente pede mobilidade e não há garantia nenhuma. O gerente vai decidir, nós não vamos decidir nada”, disse outro trabalhador. Um colega endossou, afirmando: “Não é mobilidade, é pura fantasia”.

Outra crítica que chegou ao Sindieletro: “O empregador é que terá todas as vantagens, o trabalhador corre o risco de ficar só no desejo. Tudo é planejado pelo RH da Cemig, que se esquece que mobilidade só funciona com transparência”.

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