Mobilidade interna na Cemig continua no “lero-lero”



Mobilidade interna na Cemig continua no “lero-lero”

Há meses os eletricitários cobram da direção da Cemig a elaboração e divulgação de critérios claros para a promoção da mobilidade e seleção interna na empresa. No Chave Geral 751 o Sindieletro cobrou, mais uma vez, um posicionamento da empresa em relação às carreiras dos eletricitários. E a direção da Cemig resolveu “tentar” explicar o processo em comunicado divulgado no site da empresa, no último dia 16.

No texto publicado, a direção da Cemig afirma que o processo de mobilidade interna “encontra-se em fase de análise das 105 solicitações feitas pelas diversas gerências “. Eis, mais uma vez, o lero-lero da empresa. Que tipo de análise a Cemig pode estar fazendo, se os critérios para a mobilidade continuam incertos e sem objetividade!?

A direção da empresa também afirma que, após uma análise preliminar do RH, a situação da mobilidade dos trabalhadores será discutida pelas gerências envolvidas. E, quando diz gerências, entenda-se pelos gerentes. No fim, o critério da empresa continua sendo não ter critérios claros e objetivos para os eletricitários, já que a decisão final sobre a mobilidade e a carreira do trabalhador fica mesmo é nas mãos dos chefes.

Sobre a Seleção Interna, a Cemig se pronunciou dizendo que esta será realizada após a fim do processo de mobilidade, que tem expectativa de término em fevereiro de 2015. Em outras palavras, pelo cronograma proposto, essa mobilidade “paradona” deve se arrastar até o início do ano que vem e, mesmo assim, ninguém garante que não haverá novas protelações ou atrasos.

Banco de oportunidades?

Outro ponto abordado no comunicado é que a empresa pretende implantar um Banco de Oportunidades, por meio da Superintendência de Tecnologia da Informação. A Cemig, como sempre, não divulga regras, mas diz que visa complementar “o processo de provimento de pessoal”.
Como vemos, de promessas e previsões a Cemig está cheia. No entanto, é estranho que a direção da empresa afirme ter tanto interesse na promoção das carreiras, mas não discute diretamente com os trabalhadores, com clareza e transparência, os anseios e expectativas da categoria sobre mobilidade e seleção interna.

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