Ministério da Saúde recomenda uso de máscaras diante da disseminação de vírus respiratórios



Ministério da Saúde recomenda uso de máscaras diante da disseminação de vírus respiratórios

Recomendação do Ministério da Saúde destaca o uso de máscaras de proteção facial para pessoas com sintomas de gripe. Também aquelas que apresentam fatores de risco para a covid-19 e casos suspeitos ou confirmados da doença.

Segundo o órgão, estes são os grupos de risco para complicações da covid-19: imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. A recomendação de uso de máscaras vale principalmente em ambientes fechados e sem ventilação adequada, locais com aglomeração e serviços de saúde.

Na nota técnica, o Ministério ressalta que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado o fim da emergência em saúde pública de importância internacional, o vírus continua circulando no Brasil e no mundo.

“O vírus ainda está em caráter pandêmico. Tem transmissão generalizada. Também há o risco de surgimento de novas variantes, potencialmente mais graves do que as variantes atualmente em circulação, que devem ser monitoradas”, afirma o documento.

Além do uso de máscaras, o ministério destaca outras medidas não farmacológicas importantes, como distanciamento físico, etiqueta respiratória, higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, limpeza e desinfecção de ambientes, além do isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A pasta também reforça a importância da vacinação contra a covid-19, que está disponível para toda a população a partir de 6 meses de idade. O reforço da vacina bivalente está disponível para maiores de 18 anos que já receberam pelo menos duas doses da vacina monovalente.

Máscaras para além da covid-19

A recomendação do ministério também tem relação com a disseminação massiva de vírus da gripe. Em particular, da Influenza A (H1N1), que tem revelado especial gravidade nos últimos meses. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou nesta semana a primeira morte pelo vírus; uma mulher de 42 anos na cidade de Toledo, no Paraná. De acordo com a entidade, ela tinha diagnóstico de câncer, o que agravou o quadro. Contudo, trata-se de uma variante do vírus, que pode apresentar condições mais severas.

Ela também vivia próximo a uma fazenda de suínos. A Influenza A é um vírus que circula entre suínos com facilidade, assim passa para humanos. A Fiocruz, no entando, ressalta que este vírus nada tem a ver com a Influenza Aviária (H5N1) que vem acendendo alertas em todo o mundo pelo contágio em aves, em particular, no Brasil, silvestres.

“É muito importante ressaltar que este caso não tem correlação com o vírus H5N1, que muito tem se falado nos últimos dias. O H5N1 é o vírus da influenza aviária, atinge predominantemente as aves e até o momento não há registro de casos em humanos no Brasil. O vírus detectado no Paraná é outro, trata-se do H1N1 variante”, frisa Marilda Mendonça, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC/Fiocruz.

Fonte: RBA, com informações da Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

 

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