Mínimo de R$ 724 tem alta maior que dólar e inflação



Mínimo de R$ 724 tem alta maior que dólar e inflação

O Congresso aprova proposta do governo de elevar salário mínimo, a partir de 1º de janeiro, dos atuais R$ 678 para R$ 724; reajuste de 6,6% mantém ganhos reais sobre a taxa de inflação; desde 2003, remuneração da base da economia deu salto de quase 500% sobre variação do dólar, saindo de US$ 56,50 para cerca de US$ 330 ao longo deste ano; velho terrorismo econômico de que mínimo fortalecido quebraria empresas e prefeituras jamais se confirmou

A política de reajuste do salário mínimo acima da taxa de inflação está mantida e em pleno curso. Na noite da terça-feira 17, o Congresso aprovou a proposta orçamentária do governo para 2104, que estebele um reajuste de 6,6% na menor remuneração da economia a partir de 1º de janeiro. O valor do salário mínimo irá dos atuais R$ 678 para R$ 724.


A presidente Dilma Roussef procurou ser didática ao explicar, em entrevista, a fórmula do reajuste. "A regra da correção do salário mínimo depende do fechamento do PIB (Produto Interno Bruto) e da inflação, mas dá para sabermos que ficará entre R$ 722 e R$ 724", afirmou. "Se tivermos perto de R$ 724 arredondamos para cima, damos uma força".


Entre 203 e este ano, o mínimo teve um aumento de 92,6% sobre a inflação do período, avançando 239% contra 76% da inflação, num crescimento de 3,1 vezes sobre a escalada dos preços.


Transformado em dólares, o salário mínimo brasileiro também mostra uma forte recuperaçaão durante os governos Lula e Dilma. Em 2003, no primeiro ano da gestão Lula, o mínimo equivalia a US$ 56, mas este ano já era possível transformá-lo em mais de US$ 330. Na média, apesar das variações da moeda americana sobre o real, o crescimento do mínimo sobre o dólar foi de mais de 480%.


O valor total do Orçamento da União para 2014 é R$ 2,48 trilhões. Do total previsto para o próximo ano, R$ 654,7 bilhões serão destinados para o refinanciamento da dívida pública.


O montante reservado para as áreas fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais, soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$ 105,6 bilhões para investimento das empresas estatais federais e R$ 1,7 trilhão para orçamentos fiscal e da seguridade social, dos quais R$ 100,3 bilhões foram destinados para a Saúde (destes R$ 5,16 bilhões em emendas parlamentares individuais e coletivas).


Para a Educação a previsão de recursos é R$ 82,3 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) receberá R$ 61,7 bilhões.
O relatório elevou o investimento público em R$ 900 milhões para o próximo ano e manteve despesas com pessoal. De acordo com a proposta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ficou estipulado em 3,8% e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,8%.

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