Milhares de pessoas vão às ruas exigir o impeachment



Milhares de pessoas vão às ruas exigir o impeachment

Milhares de brasileiros foram às ruas no sábado (3) para exigir o impeachment de Jair Bolsonaro (ex-PSL). De acordo com levantamento prévio das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, mais de 800 mil pessoas participaram dos protestos em 312 cidades no Brasil e 35 no exterior.

A terceira onda de manifestações, a exemplo das anteriores, nos dias 29 de maio e 19 de junho, deu um recado direto ao Congresso Nacional, especialmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira (PP-AL), que está ignorando os pedidos de impeachment: o povo quer a destituição do presidente e tem muitas razões para isso. Em muitas cidades do país, Lira foi tratado como cúmplice de genocídio.

A garotinha que perdeu a avó e estava nas ruas de São Paulo tem o maior motivo do mundo para protestar. A avó poderia estar viva se Bolsonaro não tivesse negligenciado o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, se tivesse comprado rapidamente as vacinas e tantas outras coias que ele não fez. 

E quando os recados a quem pode encaminhar a destituição do pior presidente da história do Brasil são dados por uma massa pacífica, mas determinada, que protesta contra a condução desastrosa de Bolsonaro em todos os aspectos como na economia e no enfrentamento à pandemia, que já matou mais de 525 mil pessoas, não dá para ignorar.

Para a CUT, centrais sindicais, movimentos populares partidos políticos, cujos parlamentares não compactuam com o governo, passou da hora de o presidente da Câmara desengavetar um dos mais de 120 pedidos de afastamento já protocolados na Casa. Inclusive o superpedido de impeachemant, protocolado esta semana.

Por isso, mais 340 atos foram realizados neste sábado. As mobilizações reivindicam também comida no prato e vacina no braço, auxílio emergencial de R$ 600 e são contra as privatizações, denunciam a miséria, fome, desemprego, retirada de direitos e vários ataques do governo, são  contra o genocídio do povo brasileiro, capitaneado por Bolsonaro.

Além de atos no Brasil, protestos foram realizados em outros países. 

Fonte: CUT

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