Migrar? Os trabalhadores da Cemig sabem quem é a turma do Zema. Não tem bobo aqui, não!



Migrar? Os trabalhadores da Cemig sabem quem é a turma do Zema. Não tem bobo aqui, não!

Os trabalhadores da Cemig têm sido bombardeados diariamente por promessas de pagamento integral dos custos do plano de saúde para quem migrar para um dos novos planos.

Atenção: o atual PSI é um plano sólido, com coberturas além do rol da ANS, e está sob a guarda de um Acordo Coletivo Específico que impede os avanços da Cemig sobre os direitos assegurados aos beneficiários.

 

Onde está a terrível armação da Cemig?

O plano que a Cemig tem oferecido como alternativa ao PSI foi construído de forma unilateral pela Cemig, por meio de sua gestão dentro da Cemig Saúde, nos moldes precários e maldosos da gestão Zema na Cemig. É um plano com cobertura do rol mínimo da ANS, estadual, sem reembolso de medicamentos e com uma série de outras restrições. O pior é que estes planos não têm uma garantia de segurança para os beneficiários como é o ACE para o PSI. Logo, poderão ser modificados a qualquer tempo, por vontade unilateral das patrocinadoras, sem que os beneficiários tenham influência sobre as decisões.

Pense bem: o PSI é um plano sólido, construído sob os ditames de um Acordo Coletivo assinado pela maioria das entidades representativas dos trabalhadores da Cemig, e está sendo atacado de maneira contumaz pela Cemig. A empresa já foi até ao STF para descumprir o que acordou no passado com os trabalhadores ativos e aposentados. Realizaram alterações estatutárias irregulares na Cemig Saúde para implementar um voto de minerva – que está sob questionamento judicial. Tudo para massacrar os trabalhadores aposentados e ativos e impor seu calote às obrigações que contraiu no passado.

Você acredita que a empresa que tem feito todas essas manobras vai cumprir um compromisso individual com o trabalhador e custear seu plano de saúde até a aposentadoria? Você vai acreditar nisso? Você confia nos gestores dessa empresa? Não se esqueça que para alterar condições do novo plano, mudar sistema de coberturas ou qualquer outra alteração no regulamento, a empresa não precisará consultar os beneficiários.

Nos novos planos, as patrocinadoras podem tudo. Os beneficiários, nada. Para mudar qualquer coisa no PSI, a solicitação precisa chegar ao Conselho Deliberativo, onde a representação é paritária e as patrocinadoras não podem fazer o que quiserem. Nos novos planos que criaram à sua revelia, tiveram o capricho de frisar a supremacia incondicional das patrocinadoras sobre os planos. Quem quer dar calote em compromissos assinados vai cumprir promessas? Você realmente acredita nisso?  Você ainda vai migrar?

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